O mundo está a mudar, o Bitcoin está cansado de procurar mão de obra barata em fábricas poluídas.
Chega! Especialistas alertam que está a atravessar mapas a toda a velocidade, farejando gás queimado, hidroelétricas submersas e excedentes solares como um cão cósmico a focar-se no alvo.
Esqueça portos e trabalhadores suados, os mineradores de Bitcoin exigem uma coisa: os seus megawatts mais baratos e desperdiçados, ou então GTFO.
Mineradores de Bitcoin aproveitam energia isolada
Especialistas dizem que, durante anos, a indústria pesada seguiu corpos e barcaças. O Bitcoin inverte o guião.
Uma máquina de mineração? Um armazém, uma equipa mínima, ASICs a zumbir como colmeias enlouquecidas e uma ligação de fibra ótica.
Resultado? Recompensas de bloco puras, sem caixas volumosas para enviar. Isto permite que os mineradores aproveitem energia isolada que nenhuma siderurgia tocaria, avançando quando os preços desabam ou as políticas mudam.
O hashrate oscila globalmente mais rápido do que promessas de políticos, a antiga perseguição à hidroelétrica sazonal da China transformou-se em domínio dos EUA, agora com mais de 41% dos blocos provenientes de pools americanos.
Mineração com centros de dados modulares em parques eólicos e gás queimado de petróleo
Entra o jackpot da redução, aquele subsídio sorrateiro. A CAISO descartou 3,4 TWh de energia solar/eólica em 2023, um aumento de 30%, com 2,4 TWh já perdidos só no início de 2024.
Os preços tornam-se negativos, os geradores subornam a rede para aceitar energia. Mas os mineradores invadem a festa.
Como destacado por analistas do setor, a Riot Platforms arrecadou 71 milhões de dólares em créditos de energia no Texas no ano passado, superando o BTC minerado.
Em 2025? Já são 46 milhões de dólares, transformando dores de cabeça da rede em grandes lucros. A Soluna instala centros de dados modulares em parques eólicos, a Crusoe consome gás queimado de petróleo nas terras áridas do Texas.
Um estudo de 2023 mostra que os mineradores impulsionam as renováveis, mas flertam com emissões, a menos que atuem como bailarinas de resposta à procura, reduzindo o consumo sob comando.
Expansão internacional da mineração de Bitcoin
Ethereum é o irmão mais velho da mobilidade? Não, o Bitcoin é o pioneiro. E as redes sociais estão cheias de histórias sobre grandes desenvolvimentos.
O Butão canaliza energia hidroelétrica para fazendas de 100 MW com a Bitdeer, financiando salários com moedas limpas. Kentucky elimina o imposto sobre vendas de energia para mineração, El Salvador sonha com Cidades Bitcoin alimentadas por vulcões.
Reutilização de calor? A MARA faz testes na Finlândia, canalizando o calor dos mineradores para aquecer centrais. A Noruega seca algas com esse calor. As redes adoram cargas controláveis como os desligamentos instantâneos da Lancium durante ondas de calor.
A IA está a espreitar, mas a latência prende-a às cidades, ao contrário da vibe do Bitcoin de “quem se importa com o tempo de inatividade?”.
Ainda assim, especialistas dizem que o mapa está a rasgar-se, clusters surgem onde watts são desperdiçados, a fibra pisca e os políticos abrem caminho. E uma previsão ousada dos observadores do setor?
Dizem que até 2035, as cidades podem ser apenas subestações e um barista para o turno da noite. A busca do Bitcoin expõe a fronteira, watts acima de trabalhadores, hash acima de portos. A fronteira da computação nasce, selvagem e faminta por energia.
Especialista em criptomoedas e Web3, fundador da Kriptoworld
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Com anos de experiência a cobrir o setor blockchain, András oferece reportagens perspicazes sobre DeFi, tokenização, altcoins e regulamentações cripto que moldam a economia digital.
